A bela artista plástica itapevense Eliana dos Santos está expondo sua arte na Bolívia. Ela participou recentemente do Festival de Chiquitos, um dos mais importantes eventos culturais do país e foi nomeada neste ano pela FAAVM Art for Humanity embaixadora de arte por seus trabalhos com fundamentos humanitários. Neste mês, ela também foi homenageada pela TV Art Cultura da Bolívia, pelo Dia das Mulheres. Em rápidas férias em Itapeva, Eliana falou com o Viva Itapeva sobre essa nova fase, sobre sua ascensão profissional e seus projetos para o futuro.
Eliana saiu de Itapeva aos 17 anos, mas com 14 já trabalhava com carteira assinada e desde os sete produzia sua arte por meio de tintas e pincéis. De espírito livre e um desejo ímpar de conhecimento, ela deixou a sua cidade natal na primeira oportunidade que teve para trabalhar em uma grande empresa em Sorocaba. Dois meses depois, ela já tinha se tornado gerente.
Dois anos depois, uma nova oportunidade surgiu, desta vez para que ela fosse para a França. Chegando lá, aproveitou para aprender tudo sobre artes plásticas. “Lá conheci as mais modernas técnicas de arte, aprendi francês em dois meses e fui trabalhar por 18 anos com um grande mestre, o arquiteto Gilberto Mantani”, conta Eliana.
Eliana levou sua arte para vários países, entre eles Suíça, Alemanha, Itália, Romênia, Egito, China e a própria França, onde morava. Nos últimos anos, seu trabalho tem sido focado nas causas humanitárias. “Trabalhamos para que as crianças carentes expressassem seus sentimentos”, diz a artista, que também desenvolve workshops motivacionais em escolas.
Nos planos de trabalho constam dois projetos de filmes sobre sua vida, que ela mesma classifica como uma vastidão de emoções e experiências. “Não sei qual será o meu futuro, mas vivo o presente intensamente e a arte faz parte de mim e parte de minha bagagem de vida. Recebi este dom de Deus e quero usá-lo para fazer o bem”, diz.
Nos planos afetivos, Eliana está vibrando com as novidades. Ela está noiva do músico Luiz Marcelo Murillo Bonilla, famoso na Bolívia, onde se conheceram durante os trabalhos artísticos humanitários. Eles trabalham juntos em várias ações pelo país. “Estamos muito felizes”, conclui.
