Uma nova história para Bruninho da Viola

21557741_1589842144410032_7281774679061193231_n

Bruno Takashy, ou Bruninho da Viola, como ficou conhecido em toda a cidade, cresceu. Ele tem 19 anos e está perto de se tornar advogado. A música, que conduziu sua fama em nível nacional, ainda está presente em sua vida e de forma cada vez mais profissional. Em férias na cidade – hoje ele mora em Uberlândia (MG) – Bruninho conversou com o Viva Itapeva, falando sobre sua carreira, seus novos projetos e também de saudades.

Embora com pouca idade, a intensidade de uma vida marcada por shows, arte, cultura e sucesso lhe permite sim, falar de saudades. Aos sete anos, já fazia parte da orquestra de viola “Caminho das Tropas. Conciliava os estudos na Escola Municipal Leonor Cerdeira com longas horas de aulas de violão com músicos como Diego Ruivo, Israel e Alex de Oliveira.

“O Bruno sempre foi muito determinado e aplicado”, recorda Alex, que foi seu professor e também amigo nesses últimos 12 anos e um dos motivos das saudades. Foi ele que o convidou para compor a orquestra de viola e, de lá para cá, se tornou um grande parceiro. Outra grande parceria foi firmada com Diego Ruivo, que lhe ensinou os primeiros acordes. Outro motivo que causa saudades, claro, é a família. “Em casa recebi todo o apoio que eu precisava para me desenvolver”, diz ele. Foi do pai que ele ganhou sua primeira viola e herdou sua paixão pela música.

Mas para Bruno, saudade não é palavra triste, já que hoje o foco de sua vida não mudou. Apenas se ampliou. Em Minas, ele mantém um projeto instrumental com Felipe Resende (Duo Ziarós). Com apenas um ano de formação, a dupla já recebeu vários prêmios. Ele também toca com a renomada dupla “Irmãs Barbosa” e faz parte da Orquestra “Viola em Noite de Lua”, que é regida por Walteny Marck.

Lá, ele aproveita tudo o que aprendeu pela vida, inclusive seus estudos no renomado Conservatório de Música de Tatuí, por onde passou antes de ir embora para Uberlândia. “A experiência de um Conservatório é incrível; estar em um lugar onde todos pensam em música como você, é excelente”, diz ele.

Bruno diz que o contato com outros gêneros musicais e instrumentos diversos, orquestras, o fizeram crescer pessoal e profissionalmente. “Pude também fazer aulas com grandes nomes do cenário violonístico internacional como Geraldo Ribeiro, Ana Vidovic, Sergio Assad, Pavel Steidl”. Ele cita o nome dos professores Patrícia Nogueira, Márcia Braga e Edson Lopes, que segundo ele, o ajudaram a trilhar seu caminho.