Depois de conquistar os moradores das grandes cidades, os loteamentos fechados estão cada vez mais presentes no interior do Estado. A busca por mais segurança está no topo da lista dos motivos para aquisição desse tipo de moradia. Não é para menos, em todo o Estado, os roubos atingiram maior índice desde 1999, segundo o governo estadual. Itapeva (SP) receberá até o fim deste ano seu segundo loteamento fechado, com 285 lotes de 250 a 585m² e portaria 24h.
Para a jornalista Claudia de la Rua, a segurança foi um dos quesitos que mais pesaram na hora da escolha do imóvel no loteamento, especialmente depois que sua casa foi assaltada. “Meu marido visou o investimento na compra do terreno, mas para mim a questão segurança sempre pesou muito. Lá vamos poder deixar as crianças mais à vontade para brincar com os amigos. Isso é sem dúvida um investimento em qualidade de vida”, diz ela, que é mãe de dois filhos pequenos e optou por adquirir um terreno no Residencial Ouroville Itapeva.
Além dessas vantagens, os moradores têm acesso com mais segurança às correspondências e deliverys, contam com serviços para manutenção das áreas de lazer e ainda podem economizar com os gastos com clubes e salões de festas, sem a exposição direta aos perigos das ruas.
Essa segurança também se reflete na valorização patrimonial desse tipo de moradia. Segundo o corretor Silvio Luiz da Silva, que há 24 anos atua no mercado de imóveis, um investimento como esse oferece também maior liquidez, se comparado ao investimento em moradias em espaços abertos. “Um imóvel adquirido em um loteamento fechado valoriza entre 30% e 40% a mais em relação aos imóveis individuais”, afirma.
Silvio destaca outros atrativos, como as áreas de lazer e de prática esportiva, as piscinas para crianças e adultos, e também a proximidade com a natureza, já que muitos loteamentos contam com espaços de área verde. Além disso, segundo ele, as construtoras cumprem normas técnicas que garantem imóveis de qualidade, entregues no prazo determinado para que o cliente inicie sua obra.